SEMANA DO CÉU
Primeiro dia
Max estava no chão, de joelhos. O jovem e furioso aluno da classe alta se elevava sobre seu escravo.
"Se eu não soubesse", rosnou Jody, o Gigante, com a grossura na frente da calça jeans evidente, os pés grandes cruzados nos tornozelos,"bem, porra, eu juraria que você está realmente interessado nisso".
A falta de resposta de Max nos tensos segundos que se seguiram foi resposta suficiente e fez com que o sorriso torto no rosto de Jody se alargasse.
"Você é um filho da puta", ele riu. Em seguida, Jody levantou o pé direito, livre do tênis, e pressionou a meia de algodão suada e os dedos ainda mais suados sobre a testa de Max Rittenour, empurrando a cabeça do candidato para o carpete.
Os dedos dos pés de Jody massageavam o couro cabeludo de Max. Max aspirou o odor dos pés de seu mestre e sorriu: o suor dos dedos dos pés de um jogador de beisebol, a estrela do time na primavera; o quarterback do time de futebol americano aqui e agora, no auge do outono. Rei da fraternidade. O dono do Max.
"Você não deveria gostar dessa merda", disse Jody e apertou o pacote dele.
"Sim, senhor", disse Max, uma simples rendição. O pé de Jody saiu do corte de Max e passou pelo seu rosto. O aroma amanteigado dos pés de um homem de verdade impregnou a próxima respiração do candidato.
"Porra, cara… isso não é divertido, não quando você não faz uma careta, não enruga o nariz. Não quando você está sorrindo e tal, comendo tudo."
"O que posso fazer para tornar isso mais divertido para você, senhor?"
Os olhos de Jody se voltaram para a parede do quarto, em frente à cama desfeita, acima dos tênis descartados, a pilha de roupas sujas - cuecas boxer pretas e uma sunga suja visíveis entre as meias de moletom e camisetas. O pé de Jody acariciou o rosto do aluno mais novo. Na ausência de direção, Max assumiu o controle, e o mestre se tornou brevemente o dominado.
"Deixe-me ajudar você", disse Max.
A bunda de Jody caiu no colchão. Max tirou as meias, acariciou os tornozelos peludos, esfregou os dedos dos pés.
"Como você se sente?"
"Um pouco engraçado."
"Mas você é bom?"
O calor subiu pela garganta de Jody, deixando suas bochechas vermelhas."Não sei, idiota. Sim, acho que sim. Sim, você se sente muito bem."
"Posso fazer com que você se sinta ainda melhor."
A garganta de Jody se contraiu sob a influência de um trago seco."O quê?"
E então Max cometeu o ato. Jody congelou. Uma sensação ridícula e maravilhosa demais para ser acreditada subiu de sua sola, liberada pela língua de Max. Um arrepio inverso, rápido na ponta e curiosamente quente no rastro, percorreu seu corpo.
"Cara", suspirou Jody."Você está lambendo meus pés."
"Devo parar, senhor?"
"É claro que você deve parar", disse Jody, exalando as palavras."Você não deve lamber os pés de outro cara. Meus pés… cara, isso é simplesmente errado." Jody apertou o pênis e balançou a cabeça.
"Acho que a pergunta que devo fazer é… você quer que eu pare, senhor?"
O sorriso no rosto de Jody se transformou em uma carranca dura, mais teatral do que ameaçadora. Ele balançou a cabeça e fixou Max com os olhos estreitados."Diabos, não. Você vai continuar lambendo meus dedos dos pés como o cachorro sujo que você é. Você vai lamber o fedor dos meus pés, filho da puta. Sim, assim mesmo."
Max tentou esconder seu sorriso.