: Eduard Wagner
: Nova Ordem Mundial 3
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: Zeitenwende 2023 - 3
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Aqui abordo temas cotidianos da sociedade, da política e da economia, onde apresento minha própria visão das coisas. Pode ser que algumas coisas não estejam exatamente de acordo com a visão geral, mas você pode ver tudo de diferentes ângulos.

Esta é uma nova edição da série Turning Point e New World Order que começa em abril de 2022

Julho de 2023

400 mil milhões de dólares para a reconstrução

Se você olhar para a maneira de pensar de algumas pessoas, você só pode se perguntar. Um déspota sedento de poder ataca seu país vizinho e destrói tudo lá. Não se trata apenas de instalações militares, mas também de civis. A população que lá vive chega ao"beijo da mão". É claro que não há dúvida de que este país pode ser reconstruído após o fim da guerra, mas quem é suposto financiar tudo com montantes tão horrendos. Mais uma vez, a comunidade ocidental de Estados, e em particular a UE, tem de a defender. A Rússia, que causou isso com seu governante, dificilmente contribuirá com nada . Só que você não pode injetar dinheiro para sempre, porque a economia global também não parece tão cor-de-rosa. Essas pessoas, que sentem um desejo estranho de destruição, não deveriam ser colocadas em seu lugar antes que haja outra crise econômica mundial e, como resultado, uma guerra mundial?

úteis fora da Rússia

É assim que uma revista de renome nos Estados Unidos descreve alguns estados do Ocidente. Estes países incluem a Hungria, a Áustria e a Grécia. O motivo pelo qual chegou a tal classificação é aparentemente óbvio. Isto apoia as ideias difusas de um déspota na Rússia, não reduzindo exatamente as importações deste Estado agressor, mas também aumentando-as. Basta pensar nos novos contratos que a Hungria assinou com a Rússia, que dizem respeito às importações de gás e a muitas outras importações daquele país. É verdade que a comunidade ocidental de Estados já lançou 11 pacotes de sanções, mas estas são inúteis se forem concluídos novos tratados que contrariem essas sanções. Claro que é mais fácil obter gás deste Estado agressor do que procurar alternativas, só que com tais medidas se promove o baú de guerra de Putin. Assim, este presidente pode continuar as suas ideias de"operação especial" se continuar a fazer compras neste país.

Declarações contrárias de um presidente

Há algumas semanas, foi eleito um novo presidente do partido no SPÖ (Partido Socialista da Áustria). Mesmo antes desta eleição, seu credo era que ele se dizia marxista, mas depois se retratou. Há um debate no nosso país sobre um aumento acentuado da inflação e é difícil reduzi-lo. Da parte deste presidente do partido, está a ser ponderada uma suspensão do IVA sobre os alimentos, mas é questionável se isso é eficaz. Quem deve controlar se essa suspensão desse imposto também acaba no comércio do cliente? No entanto, outra sugestão desta pessoa é que a semana de trabalho seja reduzida para 32 horas com compensação salarial integral. Como isso deve funcionar se você já está irritado com a inflação alta? De alguma forma, essa redução do horário de trabalho tem de ser financiada contra ela. Este presidente não tem propostas a este respeito. Outro aspeto de tal ação é que você sempre tem problemas para encontrar especialistas qualificados. Uma tal redução do horário de trabalho também promoveria este problema. A medida em que isso é aprovado por possíveis eleitores deste partido será então determinada na próxima eleição para o Conselho Nacional. Claro que se pode sempre fazer propostas populistas, mas também se deve pensá-las até ao fim, porque é para isso que a política deve existir, fazendo leis e decisões para a população.

TJCE (Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias) e jurisprudência

Este Supremo Tribunal está a tratar de uma questão que afeta cerca de 500 milhões de cidadãos na União. Tal deveu-se ao facto de terem sido apresentadas algumas queixas relativas à retirada do estatuto de asilo e, consequentemente, à deportação. Agora, porém, este mais alto tribunal da UE chegou à conclusão de que um refugiado não pode ser privado deste estatuto de asilo, mesmo que já tenha sido condenado por graves violações da lei. Isto inclui, por exemplo, homicídio e roubo agravado. Por outras palavras, esta pessoa pode continuar a residir no território nacional e ainda com um estatuto de asilo. O que também deve ser observado é o aspeto da deportação de delinquentes nos seus países de origem. Ouve-se repetidamente que estes países de origem não estão necessariamente dispostos a retomar os seus cidadãos. O que também é incompreensível neste raciocínio do TJCE é o raciocínio destas ações. Pensa-se que o estatuto de asilo só pode ser revogado se essa pessoa for também um perigo para a sociedade. Já se pode imaginar que isto não é inteiramente compreensível para um cidadão da UE. O que é, então, um assassino? Não será ele um perigo para a sociedade europeia e poderá continuar a passar a vida atrás das grades à custa do contribuinte nacional?

A Tunísia e a Comunidade Europeia

A Tunísia está a receber 1 bilião de euros para deter os refugiados e enviá-los de volta, mas qual é o efeito disso? Pessoas de cores diferentes são caçadas como se tivessem doenças contagiosas e depois são enviadas para a terra de ninguém entre a Tunísia e a Líbia, acreditando que cumprem os requisitos da UE. No entanto, se pudermos seguir os pré-requisitos da União, estes fundos destinam-se efetivamente a criar campos de acolhimento nesse país e, se necessário, a deportar os migrantes de volta para os seus países de origem. Mas esta não é a primeira vez que a UE disponibiliza fundos para travar o fluxo de refugiados. Tudo isso também foi praticado com a Turquia com sucesso moderado. É verdade que o fluxo de refugiados provenientes da Turquia tem sido um pouco restrito, mas só a Turquia pagou bem por isso. Uma vez que o dinheiro parece estar facilmente disponível na União, outros países terceiros também entrarão em cena e serão pagos em conformidade pela contenção da vaga de refugiados, como a Turquia e a Tunísia estão a demonstrar. Quando é que se vai finalmente repensar a UE no que respeita às despesas com o fluxo de refugiados? Mais cedo ou mais tarde, a União deixará de ser capaz de suportar essa política de despesas, e depois? Enfrentaremos então outra crise económica mundial?

Reunião da Áustria, Sérvia e Hungria

A nossa chanceler convida a Sérvia e a Hungria, membro da UE, a Viena para discutir a crise dos refugiados e tem de ouvir do Presidente húngaro que tem 0 migrantes no seu país. Porquê? Precisamente porque, contrariamente às leis e regulamentos da UE, ele simplesmente acena através dos refugiados que chegam através da rota dos Balcãs. No que diz respeito à Sérvia, muito foi feito no que respeita ao estatuto de asilo de pessoas da Tunísia ou da Índia, por exemplo, apenas o Primeiro-Ministro húngaro se vangloria de não ter requerentes de asilo. Nós, na Áustria, tivemos de lidar com cerca de 100 000 migrantes no ano passado e a Hungria permite que essas pessoas continuem a fazer peregrinações pelo seu país sem qualquer registo. Agora, porém, a Comunidade Europeia não deve ser apenas uma união económica, mas também deve ter em conta o aspeto da solidariedade e não ofender outro Estado-Membro com tais declarações. Não foi apenas o caso de que, quando aderimos à UE, havia certos requisitos a este respeito, e os Estados individuais têm de se retirar repetidamente e servir apenas o seu próprio potencial eleitoral? É igualmente de salientar que a Hungria tomou medidas para libertar os passadores. Na altura, a Hungria argumentava que não podia dar-se ao luxo de prender passadores. Por que você os pega primeiro e depois os deixa"correr" novamente?

Chantagem ou não?

Eu lhe darei isso se você me der outra coisa em troca. É essa a política que estamos a praticar hoje? Ou você não deveria desistir de seus próprios desejos? O Presidente turco exige que só possa concordar com a adesão da Suécia à NATO se a adesão da Turquia à União Europeia também for acelerada. Mas, uma vez que um e outro não têm quase nada a ver um com o outro, tais preocupações de Estados individuais devem ser evitadas. Acima de tudo, os requisitos da UE para a adesão da Turquia também não parecem cor-de-rosa. Existe Estado de direito, bem como tendências democráticas neste país candidato, ou será que este país ainda tem muito a fazer? Além disso,...