Eu não sei se foi uma coincidência que eu acabei de ler o livro A arte das Palmadas1 de Jean-Pierre Enard, ilustrado por Milo Manaras, quando um dia um cara jovem e lindo está sentado na sala de espera da mamãe. Eu tinha acabado de conseguir permissão para usar o escritório vazio da clínica durante as tardes para terminas a minha dissertação. A sala está desocupada, esperando um inquilino. Minha mãe é terapeuta e muitas pessoas entram e saem ao longo do dia. Algumas vezes, quando eu passo pela recepção, elas estão sentadas aguardando a sua vez. Na maioria das vezes, nem pen