: Barbara Cartland
: Amor, o Major Tesouro
: Barbara Cartland EBooks ltd
: 9781782137603
: 1
: CHF 0.90
:
: Historische Romane und Erzählungen
: Portuguese
: 245
: Wasserzeichen
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: ePUB

Maior Tyson Dale volta para casa vitorioso das guerras serviu, contra Napoleão Bonaparte, mas quando regressa, encontra a sua propriedade devastada, em estado de decadência total, além de ver o seu título, roubado por seu tio. Afogado nas suas mágoas familiares, hospedasse numa estalagem local. Ele ouve uma conspiração para sequestrar uma bela jovem herdeira. Determinado em salvá-la, ele engana os vilões e esconde a jovem adorável na sua destruída mansão. Mas mal sabia ele, que o seu primo, era o noivo que a procurava, para a obrigar a cumprir o casamento combinado, para caçar sua fortuna. Mas isolados de todos, Vânia e Tyson, são apanhados de surpresa... quando inesperadamente, o destino transforma a dor e a decepção de ambos, num amor inevitavél. Vânia, inaltece esse amor, como uma benção e a sua única salvação, para se livrar do casamento por obrigação. O Major, sentindo-se impotente e incapaz de lhe poder proporcionar uma vida abastada como ela se habituara, achou melhor, deixá-la partir e não interferir com o Destino que a reservava. Mas será que o amor do Major Tyson, será mais forte que o preconceito? Será que ele a irá salvar de um destino infeliz e avassalador? Para ela , só ele a poderia salvar...

CAPÍTULO I ~ 1816


O homem, montado em um magnífico puro-sangue negro, percorria a estrada coberta pela vegetação crescida, evitando os galhos que haviam caído dos carvalhos existentes à margem dela.

Cruzou a ponte de pedra construída sobre o lago e avançou para o pátio, onde os pedregulhos estavam quase cobertos pelo musgo e pelas ervas.

Deteve o seu cavalo e permaneceu olhando para o grande timbre que encimava a porta antiga. Por um momento fixou-se nele, como que olhando para o passado, para a história daqueles a quem ele tinha pertencido.

Então, desviou os olhos para as janelas sem vidros, para os tijolos que precisavam de reparos e para a ornamentação de pedra quebrada.

Lentamente, voltando sua cabeça para cima, notou que a balaustrada do teto estava danificada em vários lugares.

Suspirou e, desmontando, bateu ligeiramente no pescoço de seu cavalo, dizendo:

—Vá e ache alguma grama,Salamanca, mas não se distancie muito!

O cavalo pareceu entender o que fora dito pelo homem e atravessou o pátio, em direção às gramas altas que cobriam o que antigamente fora um gramado bem cuidado.

O dono ficou a olhá-lo. Depois, percebendo que era impossível entrar no castelo pela porta dianteira, deu a volta à construção, pelo lado que levava aos estábulos, à frente, e, à esquerda, para a entrada de serviço.

Viu que os loureiros e outros arbustos, em outros tempos, tinham sido bem cuidados e aparados.

Não havia sinal algum de vida e, a princípio, ele achou que a casa estivesse deserta. Então, circundando os arbustos, viu que a porta de trás estava entreaberta, e entrou.

Em frente dele havia um grande corredor em decadência, e à sua direita, uma leiteria.

Notou que as grandes lajes de mármore, onde antigamente se depositavam imensos potes de creme, estavam vazias, continuou caminhando, até chegar, primeiramente, à copa, e depois, à cozinha.

Lembrava-se de quando os presuntos pendiam das vigas e do fogão repleto de panelas e potes de latão.

A Sra. Briggs, que cozinhava para seu pai e era conhecida pela excelência de seus assados, estaria ocupada à mesa de cozinha impecavelmente lavada com escovão, com ao menos três criadas a seu lado, além de uma multidão de ajudantes.

Agora, notava que a grande cozinha estava tão vazia quanto a leiteria. Então, sentada a um canto, ele viu uma mulherzinha grisalha, que descascava algumas ervilhas, colocando-as em uma bacia que segurava no colo.

Por um momento, ficou a fixá-la incredulamente; depois, quando ela olhou em sua direção, ele se adiantou e disse:

—Sra. Briggs! É a Sra. Briggs?

A velha senhora olhou para ele com dificuldade. Então, exclamou:

—Master Tyson! Eu reconheceria sua voz em qualquer lugar!

Tentou levantar-se, mas Tyson Dale colocou a mão no ombro dela,

dizendo:

—Não, não se mova. É bonito vê-la assim. Tinha muito medo de que não estivesse mais aqui!

—Oh, estou aqui master Tyson, e é uma alegria vê-lo, depois de tantos anos!

—Treze, para ser exato!— disse Tyson Dale.

Apanhou uma cadeira e sentou-se ao lado dela, pensando, ao fazê-lo, que a Sra. Briggs deveria estar por volta dos oitenta anos, pois já era velha quando ele deixara a Inglaterra para ir à